Cabeça quente acabei levando chifre

Chamo-me Lúcio, tenho 40 anos e há 11 anos sou casado com Márcia de 35 anos.
Antes de casar a Márcia era conhecida como a “Putinha” de sua cidade natal, a conheci em um shopping aqui da capital onde hoje residimos, como não sabia nada sobre ela, comecei a namorar e tudo foi muito rápido, quando vim saber de todas ás “Putarias” dela, já era tarde, já estávamos casados, não vou relatar aqui o que Márcia já havia feito antes de conhece-la, pois esse relato ficaria muito extenso, como também se dá em um momento da vida dela em que ela não tinha nenhum compromisso comigo.
Na verdade o que “Lamentava” era só ter sabido de sua conduta sexual após o casamento, pois eu “Achava” que se soubesse antes, não teria casado, mas então o porquê do “Achava”? É o que passo a relatar.
Após 11 anos de casamento, todo relacionamento tem seus problemas, e conosco não foi deferente, brigávamos constantemente e em uma dessas brigas eu resolvi pedi a separação, Márcia que em relação ao sexo sempre me respeitou, sendo fiel tentou argumentar e por várias vezes chegou a implorar para que eu não a deixasse, mas eu estava decidido.
Márcia falou que não ficaria na cidade e pediu 90 dias para deixar o apartamento e voltar para sua cidade natal, eu concordei e fui passar esses 90 dias em um hotel.
30 dias se passaram e eu já estava arrependido, sentindo muita falta da minha esposa, foi então que relatei para um amigo de infância que iria procurar a Márcia e tentar me reconciliar, foi então que para minha surpresa esse amigo me falou:
– Lucio, eu nunca te falei nada, pois sempre soube do amor que você tem por sua esposa, e tem um ditado que entre marido e mulher não se mete a colher, mas já que você por si só resolveu se separar, eu te aconselho que você aguente mais e siga a sua vida, pois a Márcia há muito andava te traindo.
Eu fiquei paralisado sem saber o que pensar ou falar, daí tomei coragem e pedi para ele me contar tudo que sabia, sem me omitir nada. Ele então me falou:
– Não sei de tudo, o que sei é que ela já vinha te traindo há bastante tempo, inclusive com amigos e até parente seu.
Então eu insisti e mais uma vez falei para que ele me contasse tudo em detalhes, mas ele voltou a alegar.
– Detalhes só quem pode te dar é a própria Márcia, mas o seu sobrinho Paulo, vivia saindo com ela, o seu vizinho de apartamento, o seu colega de trabalho Mauro e o patrão da Márcia, eram os amantes dela, não de uma só vez, mas ela jamais deixou de ter amantes.
O mundo me caia, afinal em um só relato foram quatro homens, e todos casados, e eu não tinha coragem de olhar na cara deles, pois eu era o “Corno”.
Saindo de onde estava, fui direto ao apartamento e perguntei para a Márcia se tudo aquilo era verdade, ela de pronto negou que havia saído com essas pessoas, mas admitiu ter me traído algumas vezes.
Eu então falei que já que estava separado, eu queria saber quem comeu a vagabunda. Ela então pediu para eu a respeitar, pois estava disposta a ir embora passando tudo a limpo, eu apenas sentei e pedi para ela me contar tudo com detalhes e quantos comeram ela, ela falou que não ia contar detalhes, mas que nos três primeiros anos do casamento foi fiel, mas que em 8 anos que teve seus casos, havia perdido a conta de com quantos havia saído.
Eu pedi para ela relatar apenas os que eu conhecia e ela apenas olhou para mim e falou: A grande maioria eu conhecia na sala de bate papo da internet e muitas vezes foram apenas uma transa, caso mesmo eu tive com três homens, um você não conhecia e os outros dois realmente foram o seu sobrinho que passamos mais de dois anos e o outro o nosso vizinho que é casado com a Bruna e atualmente ainda me come.
Eu levantei e pedi para ela voltar para a cidade dela o mais rápido possível, ela falou que já havia saído do trabalho e que estava apenas esperando receber um dinheiro para ir embora, eu então fiz um cheque e mandei-a sair do apartamento em oito dias e fui embora.
Três dias depois ela me ligou e falou que já estava na cidade dela e que a chave do apartamento estava na portaria, eu então gritei no celular: “Foda-se”. Ela falou: “Vou fazer isso hoje seu chifrudo” e deu uma risada e desligou o telefone.
O tempo foi passando e um amigo que eu tenho na cidade natal da Márcia, sempre me mandava notícias pelo whatsapp, me falava com quem ela estava saindo, com quem ela estava namorando, em fim, eu procurava saber dela, pois no fundo a amava e não aceitava a separação, até que um dia esse amigo me ligou falando que a Márcia estava tendo um caso fixo com um cara casado e esse estava separando da esposa para assumir a Márcia. Eu então percebi que poderia está perdendo-a definitivamente, então decidi ligar para ela.
Ela atendeu e eu pedi para ela vim até aqui no apartamento para conversarmos e ela falou que poderia até conversar comigo, mas que jamais colocaria os pés na minha cidade, ela então propôs para que eu fosse na cidade dela e eu anda grosseiramente respondi: “Não quero dá de cara em cada esquina com um macho que já te comeu”. Ela então falou que ia desligar, pois não esperava que eu tivesse ligado para brigar. Então combinamos nos encontrar em outra cidade. No outro dia eu estava frente a frente com a mulher que eu amava de verdade, fui claro e direto:
– Quero passar uma borracha em tudo que você fez e quero que você volte a morar comigo.
Ela bem direta falou:
– Volto para você com algumas condições.
Primeiro: Eu não volto a morar na cidade que morávamos, pois sei que você sempre vai dá de cara com aqueles que já transaram comigo e sei que isso vai atrapalhar o nosso relacionamento.
Segundo: Não quero mais lhe trair, mas não sou mulher de um homem só, nunca fui, então proponho que há cada três meses a gente viagem e você me libere para ter outras pessoas, digo outras pessoas, porque quero experimentar mulher.
Terceiro: Você jamais vai participar das minhas transas, a não ser que eu mande, mas pode ficar no cantinho da parede vendo sua mulher se deliciar com outros.
Quarto: Você tem que ser fiel, se eu souber de qualquer coisa sua, eu me separo e não volto mais.
Eu então perguntei se ela estava louca e falei que se ela não queria ser fiel, para que ela queria um marido?
Ela então falou:
– Quero um marido que me deixe ser a putinha que eu sou, só dou minha palavra que jamais ficarei com ninguém da nossa cidade, que jamais vou sair com alguém sem você saber ou está presente.
Para resumir, vai fazer dois anos que voltamos e hoje eu sou 100% dominado, mas isso contarei no meu próximo relato que terá o nome:
Cabeça quente acabei levando chifre II.

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