Festa nunca mais

Na minha cidade os universitários fazem festas pra arrecadar uma grana para a formatura. É assim o ano todo. E pra economizar, eles pedem patrocínio a empresas que doam parte da estrutura da festa, bebidas, camisetas, etc. Pra entrar você compra um ingresso e bebe até cair. Mas nessas festas rolam de tudo. Caí na cilada de ir numa dessas certa vez. Até hoje, sempre que passo na frente do lugar, eu fico imaginando como tive coragem daquilo tudo. A sorte é que tenho uma amiga que também sente a mesma coisa. Só não decidimos ainda se nos arrependemos, porque, bom, vocês decidem.

Para fins gerais, me chamarei Carla e minha amiga Juliana. Eu e ela somos de classe média baixa, hoje eu tenho vinte e dois anos e ela vinte. Fazia tempo que saíamos pra festas,. Sempre beijávamos muito na boca e bebemos de tudo um pouco.

Então, quando soubemos da tal festa, demos um jeito de ir. O detalhe é que fomos sozinhas, pois nenhuma de nós tinha namorado. O lugar escolhido foi um prédio em construção. O lugar estava abandonado há anos, mas havia um amplo saguão onde tudo estava armado. Havia boa iluminação, mesas, cadeiras, freezes, som, tudo ok.
Quando chegamos ao local era umas dez e meia da noite e bombava. Muita gente bonita, lindos garotos, muita cerveja, vodka e batidas. Fomos saudadas na entrada por um grupo de marmanjos que assediava todas as meninas e distribuía copos de bebidas. Tomamos tudo que nos deram e logo ficamos altas.

A azaração em cima de nós duas era muito grande. Havia mais solteiros do que casais. Minha amiga logo encontrou alguém do seu agrado e em dois minutos já se beijavam na boca. Ela, pra saberem, é linda. Mistura de nissei com uma decendente de italianos, Juliana herdou dos dois lados o que tem de melhor: pele lisa, cabelo maravilhoso, peitos e bunda. Os olhinhos puxados é só detalhe. Eu sou mais o tipo comum. Pele morena clara, cabelos encaracolados, peitos, bunda e, detalhezinho, olhos verdes. Sou charmosinha.

Bem, mais tarde a festa foi raleando, mas o som não diminuiu. O resultado foi que a polícia foi chamada por vizinhos irritados. Com a redução do volume, o lugar ficou mais vazio. Aliás, estranhamente vazio, pois muitos carros estavam nas proximidades, mas o povo havia sumido.

Depois de arrumar um gato pra eu beijar na boca, ficamos nós quatro numa mesa bebendo. Estávamos sentadas bem perto das escadas que davam para os andares superiores. Havia uma placa sendo ignorada, e que dizia “acesso proibido”. Conclui que parte do povo deveria ter ido passear nos andares em construção.

As bebidas que tomamos fizeram efeito. A vontade de fazer xixi era imensa e os banheiros químicos embaixo estavam imundos. Eu e minha amiga decidimos subir pra ver se havia banheiros lá. Nossos amigos vieram juntos.
Assim que abrimos a porta de acesso às escadas, percebemos que não havia iluminação. Quando a porta fechou atrás de nós, aí que ficou um breu total. O cara que estava comigo (nunca lembrei do nome) acendeu um isqueiro e isso iluminou um pouco. E o pouco de luz que tivemos mostrou um caminho repleto de casais. A coisa estava pegando fogo por lá.

Num momento de lucidez eu quis voltar para trás. Mas outras pessoas vinham subindo e acabei desistindo. No caminho até os andares superiores, continuamos topando com mais gente e o cheiro de maconha vinha de todos os cantos.

Sem banheiro, fizemos xixi num canto onde havia areia. Depois fomos pra uma sacada, bebemos mais e acabamos dando umas tragadas. Nunca havíamos fumado maconha. É horrível. E fiquei fora de mim. Idem minha amiga Juliana.

Quando me vi, eu estava sendo agarrada pelo meu par. A ju foi para um canto próximo e estava aos beijos com o parceiro dela. Logo aquela mistura de cannabis e álcool acabou com meu senso de limites e me entreguei aos meus devaneios.

Eu nunca fui uma menina puritana, mas puxa, eu fui coroinha na igreja, estudei em colégio de freira e só havia transado algumas vezes. Minha amiga tinha ainda menos experiência que eu.

Mas isso não nos foi perguntado, óbvio. O que é fato é que depois dos beijos e da pegação, minha blusa foi desabotoada e meus peitos chupados. Depois, ao ver minha amiga fazendo, ajoelhei e chupei o pinto fedorento do cara que estava comigo. Ele segurou minha cabeça e metia até minha garganta, quase me asfixiando.

O pior foi quando o cara gozou na minha boca. Ele segurou minha cabeça e não tive como tirar de lá. Acabei engolindo esperma e aquela meleca não saia. Eu cuspia e só piorava. E falar em piorar, os dois homens eram amigos e tinha outros amigos. Primeiro eles trocaram de parceiras sem nos perguntar.

Quando vi, havia outro pinto ainda maior na minha cara sendo esfregado na minha boca. Chupei e o cara também gozou em mim, dessa vez melando a minha cara. Olhei para o outro lado e vi minha amiga sendo penetrada pelo sujeito que antes estava comigo. A bermuda dela havia sido retirada e ela estava descalça em cima de umas tábuas. Ela tomava um cacetão na xoxota e gemia fininho, tadinha.

Pensei que havia me livrado do cara quando ele gozou. Ele saiu do lugar onde estávamos e comecei a abotoar meu sutiã. Quando levantei a cabeça vi ele entrando novamente com outros dois caras. Pensei “to fodida”.

Parei de abotoar minha roupa. Olhei pra os três homens que estavam diante de mim e me convenci que não dava pra escapar. Um deles, um negro, tirou da calça o maior pinto que já vi na vida. Com certeza era maior que meu pé. Ele balançava e eu só via bolota vermelha diante dos meus olhos. Quando dei por mim, além dela havia outro tocando minha bochecha. Tive que me virar com os dois.

E enquanto eu chupava a ambos, minha amiga também recebia mais companhia. Dessa vez entrou um casal e ficaram ao redor dela. Não deu pra eu ver muita coisa nessa hora.

Mas depois de tanto serem chupados, eis que tiveram a ideia de me despirem também. Quando vi, minha blusa foi tirada por trás e meu sutiã também. Ainda estava de sandálias e short. Não por muito tempo. Até delicadamente me tiraram o restante das vestes. Acabei peladona com aquele monte de homem. Eu tive que trabalhar muito com a boca. Tomei esporro de ao menos uns quatro caras diferentes. Mas não foi só.

Aqueles que gozaram não iam embora. Ficam numa espécie de fila esperando nova oportunidade. E novamente quando achava que estava terminando, me colocaram encostada numa pilha de caixas e começaram a me penetrar.

Eu até tentei resistir à primeira investida, mas quanto mais eu tencionava, mais força o macho usava. Então relaxei o quando foi possível. Com isso minha dilatação aumentou e eu consegui resistir a tudo que veio em seguida.

Totalmente subjulgada, baixei a cabeça por um instante. Pensei na besteira que foi vir naquela festa desacompanhada e pensei na minha amiga. Nesse momento fiquei realmente preocupada, pois eu havia me desligado dela. Quando ergui a cabeça para procurá-la, eis que a vi exatamente ao meu lado. E tinha também uma terceira garota, aparentemente aquela que entrou acompanhada.

Ficamos nós três, lado a lado, enquanto os homens se enfileiravam atrás de nós. Eles, ao menos uns oito caras de todas as raças e idades, se alternavam entre si. Aquele negro sei que foi o primeiro de todos em mim, pois ninguém se comparava a ele na sala. Quando ele começou a me penetrar, rezei todas as rezas e chamei todos os santos. Só não chorei nem mandei parar.

Depois de um tempo, minha xoxota ficou insensível. Tudo que vinha parecia pequeno. Eles meteram até cansar de minha vagina. E quando se cansaram dela, eis que se lembraram do meu ânus. Só que ali era um lugarzinho realmente virgem e intocado. Mas também não me perguntaram.

Primeiro enfiaram dedos, um, dois. Por fim um tentou, sem conseguir. Veio outro e mais outro, até que um teve a brilhante ideia de escarrar no meu cu. Aquele catarro nojento colou no meu rego e foi parar lá no meio do meu cu.

O resultado é que tomei. Mas gritei tanto, mas tanto que fiquei até rouca. Mesmo assim, todos, menos o negro (graças a Deus) me comeram a bunda. E pensam que fui só eu?

Quando o dia finalmente amanheceu eu acordei debaixo de uma lona preta, no último andar do prédio. A juliana estava ao meu lado. A outra garota nunca soube quem era. Nós descemos de andar em andar procurando nossas roupas. Achamos elas espalhadas no lugar onde fomos curradas. Encontrei tudo, menos minha calcinha.
Ao descer os andares, encontramos mais pessoas nos andares debaixo, bêbadas e caídas. A estrutura da festa, essa já tinha ido embora e só havia lixo. Quando finalmente encontramos um banheiro funcionando, nos limpamos como deu e fomos embora pra nunca mais cair numa roubada daquelas.

Por semanas não saímos de casa com medo de sermos reconhecidas na rua. Depois de um tempo, o medo passou e jamais tivemos contato com ninguém daquele dia.

As conseqüências de tudo duraram bastante, até hoje eu diria. Por sorte tenho uma prima médica. Minha amiga, coitada, teve que receber dois pontinhos no ânus pra corrigir uma laceração. Eu precisei tomar antibiótico e enfiar uma pomada no cu todos os dias por duas semanas. Era um sofrimento só. E pensam que usaram camisinha? Um ou outro. Fizemos trocentos exames, uns seis anti-aids. Mas o pior foi o medo de engravidar. Por sorte ou sei lá, menstruamos juntas depois de apenas dois dias. Foi um alívio daqueles.

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