Envergonhada da besteira que fiz

“Eu confesso que estou arrependida e envergonhada da besteira que fiz. Tenho 43 anos (por isso mesmo já devia ter juízo e responsabilidade), casada há 22 anos e mãe de três filhos. Ontem eu comecei meu dia toda feliz tinha absoluta certeza que o meu Vascão iria sair campão! Eu sou torcedora doente do Vasco! Então, mesmo meu marido, que também é vascaíno, não estando em casa por causa plantão no trabalho, eu já preparei tudo para a comemoração da vitória do Vasco! Cerveja, caipirinha e tira-gosto e convidei três vizinhos um torcedor do flamengo e dois botafoguenses para assistirmos o jogo aqui em casa. Eles chegaram cedo, eu tinha acabado de mandar meus filhos para a casa da avó, então ficamos naquele papo de torcedor bebendo e
comendo tira-gosto… O jogo começou e o fluminense fez o primeiro gol, até ai eu ainda curtia dizendo que o primeiro milho é dos pintos e tal! Mais veio o segundo gol, mesmo assim eu estava certa da virada! Com o terceiro gol eu já fiquei nervosa e foi ai que tudo saiu errado de vez, no meio das provocações eu apostei com os meus vizinhos que o vasco ainda iria virar o jogo e se isso não acontecesse eu dava para os três!! (A essa altura eu já estava bêbada). Então veio o gol de honra do vasco eu pulei gritei e confiei na virada, mas ela não aconteceu… Eu chorei, mas então os três cobraram a aposta que eu fiz! Mesmo bêbada eu achei que eles iriam levar na esportiva, mas eles insistiram e chegaram a ser brutos comigo quando tentei argumentar… Não tive outro jeito um de cada vez foi comigo até o quarto e me comeu. Depois que eles se deram por satisfeitos e foram embora eu tomei banho me troquei e me tranquei no meu quarto e chorei até a exaustão e o álcool derrubar de vez! Hoje meu marido chegou e não estranhou me encontrar triste, ele só não faz ideia que a minha tristeza é porque fiz uma tremenda burrada! O Vasco perdeu o único jogo que não podia perder e eu perdi o respeito dos meus vizinhos e o que é pior a moral do meu marido e dos meus filhos! Se arrependimento matasse eu já estaria morta! Agora não tenho cara para sair na rua e nem cara de encarar meu marido. O que é que eu faço?!”